terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Consciência Negra

Sou a alma que ontem nasceu no mundo.
Sou filha da África, dos olhos de pérolas, do sorriso de marfim, dos sons dos atabaques em noite de luar, da roda de capoeira, do jongo ao maculelê.
Sou da raça que irradia perfume de alegria.
Sou semente da história humana, de vida apesar de tanta dor.
Dos canaviais e senzalas, das mãos calejadas, exploradas e injustiçadas.
Podem tirar a minha vida, menos o direito de sonhar, de ter esperança...
De lutar por dignidade e respeito, nem que seja em grito mudo, clamando por igualdade e justiça,
E de acreditar num amanhã melhor.
(Sarah Janaína Leibovitch)


A Escola dos meus sonhos

Márcio Roberto Goes

Lá no fundo dos meus sonhos existe uma escola com amplas portas sempre abertas, onde encontram-se os professores, no início do turno, recebendo seus alunos com um caloroso abraço e um sorriso sincero de boas-vindas.
Na escola dos meus sonhos, que fica lá no fundo da minha mente e num cantinho todo especial do meu coração, existe um amplo jardim, onde crianças e jovens interagem com a natureza amando-a, respeitando-a e preservando-a de uma forma tão sólida que se reflete em seus lares voluntária e naturalmente... Lá não se vê nenhum papel no chão e todo o lixo é reciclado...
Nesta escola situada lá nos confins do meu cérebro utópico e bem no meio do meu coração apaixonado pela educação, cada professor tem a sua sala personalizada e a cada troca de turma, vai esperar, na porta, aqueles que são a razão de seu trabalho, cumprimentando-os novamente com um sorriso sincero estampado em seu rosto... Lá os professores e funcionários não se importam em “perder” parte do tempo com o relacionamento humano... Na minha “escolinha”, o professor torce e luta pelo crescimento pessoal dos seus alunos que ocupam o lugar reservado a grandes amigos em seu coração e não se importa de fugir do conteúdo e aconselhá-los de vez em quando, de uma forma despretensiosa e sincera... No educandário dos meus sonhos só se aceita professores que tenham, além da formação acadêmica, o amor ao próximo no seu currículo...
Na escola dos meus sonhos não existe livro-ponto, pois as pessoas que lá trabalham, amam o que fazem, nunca faltam e quando precisam ausentar-se por motivos inevitáveis, sentem uma grande angústia por estarem longe da sua paixão... Nesta escola, o professor é valorizado e respeitado, trabalha com uma estrutura completa, sabe fazer uso de todas as tecnologias e nunca se cansa de aprender...
Na minha escola, escondida no meio das minhas utopias, tem uma biblioteca ampla, arejada, mobiliada e (principalmente) cheia de livros, onde o aluno encontra-se com seus mestres, pois é lá que eles estão na tal “hora atividade”.
Na escola dos meus pensamentos grandiosos, não se usa mais o divã da sala dos professores, aliás nem existe tal lugar, somente um ambiente altamente agradável onde professores, alunos e funcionários passam o mesmo recreio, comem o mesmo lanche e participam das mesmas conversas... Lá no fundo da minha mente e bem no meio do meu coração, tem uma escola onde todos lutam pelos mesmos ideais, caminham na mesma estrada, rumo ao conhecimento que não se importa com a quantidade de dias letivos, acessível a todos de forma eclética e dinâmica...
De repente minha mente pára, meu coração retoma o compasso monótono, volto para a realidade e percebo que parte da escola dos meus sonhos já existe... Só a casca... Ainda está verde... E as intempéries não a deixam amadurecer como deveria.

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Planejar é preciso (Rosa Maria Antunes de Barros)

O planejamento sempre foi um instrumento importante
para o ser humano, em qualquer setor da vida em sociedade: no governo, na
empresa, no comércio, em casa, na igreja ou na escola. Planejar torna possível definir
o que queremos a curto, médio e longo prazo; prever situações e obter recursos;
organizar as atividades; dividir tarefas para facilitar o trabalho; avaliar.
Nem sempre nos damos conta de como o planejamento
está presente em nosso dia-a-dia. Até mesmo uma ida ao mercado requer
planejamento, para evitar compras desnecessárias e excessos no orçamento.
Mas isso não afasta os improvisos, que fazem parte
da vida e também são esperados, em um planejamento – às vezes, são eles que dão
‘aquele tom’, isto é, mais realce e qualidade àquilo que estamos pretendendo.
Mas, e na escola, como é o planejamento?
Para muitos, é o cumprimento de uma exigência
burocrática de diretores e supervisores de ensino. Muitos professores reclamam
pelo tempo que ‘perdem’ elaborando um plano do trabalho e muitas vezes nem
chegam a consultá-lo ao longo do ano. Um documento preparado com esse espírito
com certeza não tem função no cotidiano, pois não atende a uma necessidade
prática. E o que acaba acontecendo, então? De tudo um pouco.
• Alguns professores dão aulas de improviso: Na
hora eu resolvo o que vou trabalhar com os alunos.
• Outros transformam o livro didático em plano de
trabalho e dizem: É mais prático, não tenho tempo para ficar inventando
novidades.
• Outros, ainda, copiam todos os anos o mesmo
plano: Afinal, para que mudar? Ninguém vai ler mesmo!
• E há aqueles que fazem pequenas modificações nos
planos anteriores, nem sempre muito significativas.

UM PLANEJAMENTO DE VERDADE




Mas não podemos deixar de falar dos professores
que, para elaborar seu planejamento, levam em conta:
• o tipo de aluno que a escola pretende formar;
• exigências colocadas pela realidade social;
• resultados de pesquisas sobre aprendizagem;
• contribuições das áreas de conhecimento e da didática.
Para esses professores, o
planejamento é um instrumento de fato – um meio de organizar o trabalho e
contribuir para o aprendizado dos alunos.