quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

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segunda-feira, 4 de março de 2013

A educação não pode ser assim!!!



- Alô, é da casa de D. Mariazinha?
- Sim, com quem deseja falar?
- Com a própria. Aqui é Carmem, lá da mesma escola onde ela trabalha.
- Pode falar Carmen, aqui quem fala é Mariazinha.
- Mas que ótimo te pegar em casa. É sobre o maldito planejamento do ensino. Eu nem sei por onde começar e o meu diretor quer essa coisa pra amanhã cedo.
- Olha: peque o mesmo do ano passado. Muda uma ou duas sentenças e entregue. Todo mundo faz isso...
- Só que eu comecei a lecionar este ano, sabe? E a outra professora que eu substituí nem tinha plano. Dá pra você me ajudar?
- Eu aqui em casa só tenho a minha cópia carbono. Acho que ela não dá xérox – está meio apagada...
- Cópia carbono?
- Lá na escola quem faz o plano é a D. Chiquita. Ela datilografa as cópias com carbono para facilitar. Imagine se eu vou perder tempo com isso. O diretor nem verifica: ele pega, dá uma olhada por cima e tranca na gaveta.
- É mesmo é? E você tem por acaso o telefone da Chiquita? Vou entrar nessa também!
- Deixa eu ver... aqui está: 23-8166. Só que ela cobra, viu?
- Cobra? Quanto?
- Serviço profissional, minha filha! Ou você acha que a colega ia trabalhar de graça! Já basta a exploração do governo. E com essa inflação, não sei o preço atual do plano. Mas vale, viu? Vem com capa e bem datilografado. Máquina elétrica e tudo... nem precisa revisar...
- Obrigado pela recomendação. Vou ligar agora mesmo pra casa dela pra encomendar. Um abração, tá!
- Só mais um conselho antes de desligar: guarde uma cópia com você. Assim no ano que vem você não precisa tirar dinheiro do bolso de novo. É isso aí, tchau!

Referência
SILVA, Ezequiel Theodoro da.
Magistério e mediocridade. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. pp. 35 e 36.

O CONTO DO DESERTO

Certa vez um homem estava cruzando um deserto, com a intenção de se mudar para uma nova cidade. No caminho, viu um senhor e decidiu lhe perguntar sobre a cidade que avistava ao longe.
- Senhor, sabe me dizer como são as pessoas naquela cidade? – disse o homem.
- Como são as pessoas no lugar de onde você veio? – questionou o senhor do deserto.
- Todos são muito alegres e gentis. Sempre foi uma felicidade para mim viver lá, já que teci relacionamentos que resultaram em grandes parcerias e amigos verdadeiros.
- Então você ficará bem, pois as pessoas daquela cidade são exatamente assim.
E o homem seguiu sua viagem, muito contente com o que estava por vir em sua nova moradia.
Após algum tempo, um outro homem apareceu no mesmo local e com a mesma intenção. Ele viu o senhor e lhe fez a mesma pergunta:
- Senhor, sabe me dizer como são as pessoas naquela cidade?
- Como são as pessoas no lugar de onde você veio? – questionou o senhor do deserto novamente.
- São mesquinhas e maldosas. Eu não podia confiar nelas e ainda tinha que cuidar muito bem de meus pertences. Não havia sinais de amizade e era praticamente impossível viver ali.
- Bem, a cidade para onde você está rumando também é assim, desta forma.
Desanimado, o homem continuou sua jornada.
Um rapaz que estava perto ouviu tudo e ficou intrigado. Foi até o senhor e lhe perguntou:
- Não consegui entender. Para um dos homens você disse que a cidade era boa e para o outro, que era má. Como isso pode ser?
- Meu filho – disse o senhor – não são os lugares que demonstram sentimento, mas as pessoas. Cabe a cada um demonstrar em seus sentimentos o mundo como vê. Os lugares se tornam bons ou maus de acordo com as ações e palavras das pessoas que ali vivem. Pela experiência anterior deles é possível perceber como cada um enxerga o mundo ao seu redor.

( conto árabe )

 

O QUE EU FAÇO? MEU FILHO ESTÁ MORDENDO
 
Isabel Cristina Hierro Parolin

em 25. mai, 2009 por Equipe ECA (ESCOLA DA CRIANÇA ATIVA) em Artigos

Essa pergunta normalmente é feita por pais que têm um filho que morde e pela professora que deve administrar essa situação em sala de aula, sem falar na reação dos pais que têm o filho mordido, os quais também não sabem como agir.

Morder faz parte do desenvolvimento de uma criança e é aceitável entre 1 a 3 anos e meio. No entanto, essa manifestação causa transtornos enormes tanto para as famílias da criança que está mordendo quanto para o contexto social em que a criança está inserida, quer seja na escola, na casa dos avós, um parque, etc.

Geralmente os pais se sentem impotentes diante das mordidas e a tendência é proteger a criança não a expondo em situações de convívio, o que pode vir a tardar a aprendizagem de não morder o outro. Não podemos esquecer que nessa idade a criança está aprendendo a conviver e está conhecendo o mundo e seu funcionamento.

A criança morde por vários motivos: para experimentar simplesmente, para explorar e descobrir coisas, para se diferenciar, para lidar com a sua frustração, por estar com fome, com sono, por estar cansada, para chamar a atenção. Não é raro também a criança morder para ver a reação das pessoas, e isso, ao mesmo tempo que a maravilha, igualmente a assusta.

É preciso perceber se a criança morde por impulso, para reagir a algo, ou se ela morde para se comunicar. De qualquer forma é preciso educar a criança que morde a buscar um comportamento social mais adequado. Os pais darem limites a criança é bom. Demonstrar que o que ela fez doeu e que vocês não gostaram. Afirmar que vocês não deixarão que aconteça novamente transmite segurança e ajuda muito. ” Eu sei que você está cansado, mas fale pra mim ao invés de morder…” ” Não será desta forma que seu coleguinha vai brincar com você…” ” Você não pode morder as pessoas quando quer algo, é preciso dizer o que quer…” . Importante é que os pais ou professores demonstrem segurança para a criança e que eles estão ao lado dela para ajudá-la a controlar e adequar esse comportamento.
É inútil e inadequado morder a criança para ela perceber como é ruim. Isso assusta e não educa. Também não é adequado pedir que ela se coloque no lugar da criança que foi mordida. A criança nessa faixa etária não consegue se colocar no lugar do outro e avaliar a situação sob outra ótica. Pior ainda quando os pais pedem para a criança colocar-se no lugar deles. ” O que você faria se seu filho fizesse isso?” Esse tipo de orientação só deixa a criança confusa, e muitas vezes aumenta ainda mais a sensação de incompreensão do que está ocorrendo. A criança também se assusta ao morder e perceber a reação do outro. Melhor é dar outras saídas. “Meu filho, isso dói! Morda esse brinquedo”, ou então, sugira para ele morder bem forte a bolacha, mas não morder as pessoas!

É importantíssimo que a criança não se sinta culpada pelo que está acontecendo. Se os pais se desestabilizarem, acabarão gerando insegurança na criança e possivelmente ela morda ainda mais.
Em sala de aula a conduta da professora deve ser semelhante aos dos pais. À criança que morde deve demonstrar que ela pode se manifestar de forma diferente e à criança mordida explicar que o coleguinha não queria machucar, sem deixar de dar a devida importância e atender ao susto e dor da mordida.
Os educadores concordam que uma criança se desenvolve através de brincadeiras e jogos que estão relacionados, encaminhando-se de estágios mais primitivos para outros mais elaborados. Se o adultos que cercam uma criança a impediram de vivenciar,compreender e dominar cada etapa do seu desenvolvimento, ao invés de ajudarem, correm o risco de tardar a conquista da maturidade e da compreensão do mundo de seu filho.

Morder faz parte de uma das etapas do desenvolvimento e deve ser tratada dessa forma. A criança não é uma mordedora. Com calma e bom senso estamos preparando os nossos filhos para as vicissitudes da vida, que sabemos, não são poucas.

 

 

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Planejar é preciso (Rosa Maria Antunes de Barros)

O planejamento sempre foi um instrumento importante
para o ser humano, em qualquer setor da vida em sociedade: no governo, na
empresa, no comércio, em casa, na igreja ou na escola. Planejar torna possível definir
o que queremos a curto, médio e longo prazo; prever situações e obter recursos;
organizar as atividades; dividir tarefas para facilitar o trabalho; avaliar.
Nem sempre nos damos conta de como o planejamento
está presente em nosso dia-a-dia. Até mesmo uma ida ao mercado requer
planejamento, para evitar compras desnecessárias e excessos no orçamento.
Mas isso não afasta os improvisos, que fazem parte
da vida e também são esperados, em um planejamento – às vezes, são eles que dão
‘aquele tom’, isto é, mais realce e qualidade àquilo que estamos pretendendo.
Mas, e na escola, como é o planejamento?
Para muitos, é o cumprimento de uma exigência
burocrática de diretores e supervisores de ensino. Muitos professores reclamam
pelo tempo que ‘perdem’ elaborando um plano do trabalho e muitas vezes nem
chegam a consultá-lo ao longo do ano. Um documento preparado com esse espírito
com certeza não tem função no cotidiano, pois não atende a uma necessidade
prática. E o que acaba acontecendo, então? De tudo um pouco.
• Alguns professores dão aulas de improviso: Na
hora eu resolvo o que vou trabalhar com os alunos.
• Outros transformam o livro didático em plano de
trabalho e dizem: É mais prático, não tenho tempo para ficar inventando
novidades.
• Outros, ainda, copiam todos os anos o mesmo
plano: Afinal, para que mudar? Ninguém vai ler mesmo!
• E há aqueles que fazem pequenas modificações nos
planos anteriores, nem sempre muito significativas.

UM PLANEJAMENTO DE VERDADE




Mas não podemos deixar de falar dos professores
que, para elaborar seu planejamento, levam em conta:
• o tipo de aluno que a escola pretende formar;
• exigências colocadas pela realidade social;
• resultados de pesquisas sobre aprendizagem;
• contribuições das áreas de conhecimento e da didática.
Para esses professores, o
planejamento é um instrumento de fato – um meio de organizar o trabalho e
contribuir para o aprendizado dos alunos.