segunda-feira, 4 de março de 2013


O CONTO DO DESERTO

Certa vez um homem estava cruzando um deserto, com a intenção de se mudar para uma nova cidade. No caminho, viu um senhor e decidiu lhe perguntar sobre a cidade que avistava ao longe.
- Senhor, sabe me dizer como são as pessoas naquela cidade? – disse o homem.
- Como são as pessoas no lugar de onde você veio? – questionou o senhor do deserto.
- Todos são muito alegres e gentis. Sempre foi uma felicidade para mim viver lá, já que teci relacionamentos que resultaram em grandes parcerias e amigos verdadeiros.
- Então você ficará bem, pois as pessoas daquela cidade são exatamente assim.
E o homem seguiu sua viagem, muito contente com o que estava por vir em sua nova moradia.
Após algum tempo, um outro homem apareceu no mesmo local e com a mesma intenção. Ele viu o senhor e lhe fez a mesma pergunta:
- Senhor, sabe me dizer como são as pessoas naquela cidade?
- Como são as pessoas no lugar de onde você veio? – questionou o senhor do deserto novamente.
- São mesquinhas e maldosas. Eu não podia confiar nelas e ainda tinha que cuidar muito bem de meus pertences. Não havia sinais de amizade e era praticamente impossível viver ali.
- Bem, a cidade para onde você está rumando também é assim, desta forma.
Desanimado, o homem continuou sua jornada.
Um rapaz que estava perto ouviu tudo e ficou intrigado. Foi até o senhor e lhe perguntou:
- Não consegui entender. Para um dos homens você disse que a cidade era boa e para o outro, que era má. Como isso pode ser?
- Meu filho – disse o senhor – não são os lugares que demonstram sentimento, mas as pessoas. Cabe a cada um demonstrar em seus sentimentos o mundo como vê. Os lugares se tornam bons ou maus de acordo com as ações e palavras das pessoas que ali vivem. Pela experiência anterior deles é possível perceber como cada um enxerga o mundo ao seu redor.

( conto árabe )

 

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Planejar é preciso (Rosa Maria Antunes de Barros)

O planejamento sempre foi um instrumento importante
para o ser humano, em qualquer setor da vida em sociedade: no governo, na
empresa, no comércio, em casa, na igreja ou na escola. Planejar torna possível definir
o que queremos a curto, médio e longo prazo; prever situações e obter recursos;
organizar as atividades; dividir tarefas para facilitar o trabalho; avaliar.
Nem sempre nos damos conta de como o planejamento
está presente em nosso dia-a-dia. Até mesmo uma ida ao mercado requer
planejamento, para evitar compras desnecessárias e excessos no orçamento.
Mas isso não afasta os improvisos, que fazem parte
da vida e também são esperados, em um planejamento – às vezes, são eles que dão
‘aquele tom’, isto é, mais realce e qualidade àquilo que estamos pretendendo.
Mas, e na escola, como é o planejamento?
Para muitos, é o cumprimento de uma exigência
burocrática de diretores e supervisores de ensino. Muitos professores reclamam
pelo tempo que ‘perdem’ elaborando um plano do trabalho e muitas vezes nem
chegam a consultá-lo ao longo do ano. Um documento preparado com esse espírito
com certeza não tem função no cotidiano, pois não atende a uma necessidade
prática. E o que acaba acontecendo, então? De tudo um pouco.
• Alguns professores dão aulas de improviso: Na
hora eu resolvo o que vou trabalhar com os alunos.
• Outros transformam o livro didático em plano de
trabalho e dizem: É mais prático, não tenho tempo para ficar inventando
novidades.
• Outros, ainda, copiam todos os anos o mesmo
plano: Afinal, para que mudar? Ninguém vai ler mesmo!
• E há aqueles que fazem pequenas modificações nos
planos anteriores, nem sempre muito significativas.

UM PLANEJAMENTO DE VERDADE




Mas não podemos deixar de falar dos professores
que, para elaborar seu planejamento, levam em conta:
• o tipo de aluno que a escola pretende formar;
• exigências colocadas pela realidade social;
• resultados de pesquisas sobre aprendizagem;
• contribuições das áreas de conhecimento e da didática.
Para esses professores, o
planejamento é um instrumento de fato – um meio de organizar o trabalho e
contribuir para o aprendizado dos alunos.